Kainan Hōshi são fantasmas de vítimas de naufrágios que perambulam pelo mar ao redor das Ilhas Izu. Eles chegam às terra na 24ª noite do 1º mês do antigo calendário lunar, e qualquer pessoa desafortunada o suficiente para testemunhá-los está destinada a morrer. Nas Ilhas Izu, o 24º dia do 1º mês é um dia de jejum ritual. As pessoas não vão trabalhar, e devem ficar em casa e permanecer em silêncio o dia todo. Na noite do 24º, os Kainan Hōshi vêm à terra, e os residentes preenchem as frestas das suas portas e janelas com folhas perfumadas de false holly e mock orange. No dia seguinte, as ramas são queimadas ceremonialmente. Na Ilha Miyake, eles percorrem as casas e cantam “Dê-nos pratos, dê-nos panelas, ou então dê-nos uma criança humana!”. No Izu Ōshima, são chamados de Hiimisama e cultuados em um santuário local. Uma única família é responsável por receber o Hiimisama como convidado. Quem desobedecer às superstições pode perder a capacidade de falar, ou sofrer de doenças psicológicas que necessitam de hospitalização. Kainan Hōshi originou-se de um incidente que ocorreu em 1628, onde o governador da Ilha Hachijō, Toyoshima Tadamatsu, foi vítima de um complô para assassiná-lo. Seu espírito vingativo se tornou um Onryō, e desde então ele percorre as ilhas à procura de vingança. Assim como o Funa Yūrei, Umi Bōzu, e outros fantasmas marítimos, eles compartilham as mesmas características dos Raihōjin, que são deuses que visitam durante o Ano Novo.
Kainan hōshi
Característica | Descrição |
---|---|
Nome | 海難法師 かいなんほうし (Kainan hōshi) |
Aparecimento | Fantasmas de vítimas de naufrágios que navegam em barcos de banheiras pelo mar ao redor das Ilhas Izu. |
Interação | Na noite do 24º dia do primeiro mês do calendário lunar, os kainan hōshi vêm à terra e visitam as aldeias das Ilhas Izu. Se alguém tiver a infelicidade de vê-los, está condenado a morrer. |
Tipo de criatura | Fantasma |
Mitologia | Japonesa |
Religião | Xintoísmo |
Elemento relacionado | Água |
Origem | Em 1628, o governador da Ilha de Hachijō, Toyoshima Tadamatsu, foi vítima de um complô para assassiná-lo. |
Capítulo 1: O Incidente de 1628
Nas Ilhas Izu, quando a lua é nova no primeiro mês, silêncio encontra-se sobre terra. Uma lenda mística é passada de geração para geração, narrando a história da tragédia e do mais sombrio dos destinos: dos Kainan Hōshi.
Esta lenda tem como início um incidente ocorrido em 1628, quando o governador da Ilha Hachijō, Toyoshima Tadamatsu, foi vítima de um complô para assassiná-lo. Seu espírito vingativo se tornou um Onryō, e desde então ele percorre as ilhas à procura de vingança.
Capítulo 2: Os Sinais do Kainan Hōshi
Na 24ª noite do 1º mês do antigo calendário lunar, os Kainan Hōshi chegam às costas das Ilhas Izu. Aqueles que tiverem a infelicidade de testemunhar os poderes desta força misteriosa estão infelizmente destinados a morrer.
Nas Ilhas Izu, o 24º dia do 1º mês é um dia de jejum ritual. Assim, as pessoas não vão trabalhar, e devem ficar em casa e permanecer em silêncio o dia todo. Durante esta noite, os Kainan Hōshi vêm à terra, e as pessoas preenchem as frestas das suas portas e janelas com folhas perfumadas de false holly e mock orange para afugentá-los.
Capítulo 3: Os Rituais e Superstições
No dia seguinte, as ramas são queimadas ceremonialmente como um sinal de reverência a Kainan Hōshi. Na Ilha Miyake, eles percorrem as casas e cantam “Dê-nos pratos, dê-nos panelas, ou então dê-nos uma criança humana!”. No Izu Ōshima, são chamados de Hiimisama e cultuados em um santuário local. Uma única família é responsável por receber o Hiimisama como convidado e oferecer-lhe sacrifícios.
Desobedecer às superstições pode ter graves consequências, pois quem ousa desafiar Kainan Hōshi pode perder a capacidade de falar, ou sofrer de doenças psicológicas que necessitam de hospitalização.
Capítulo 4: Os Temores Reais
Os habitantes das Ilhas Izu temiam Kainan Hōshi, e seu culto se progressivamente extinguiu durante os anos. Contudo, muitos acreditavam que eles representavam um laço entre o presente e o passado, o mundo dos vivos e o mundo dos mortos.
Muitos ainda cultivam essa lenda hoje em dia. Esta lenda, assim como outros fantasmas marítimos, compartilha muitas das características dos Raihōjin, que são deuses que visitam durante o Ano Novo. Em memória de Toyoshima Tadamatsu e todas as outras vítimas do destino, a lenda dos Kainan Hōshi ainda é contada com tristeza, mas com reverência e respeito.
A lenda de Kainan Hōshi
Uma lenda assombrada pelos mares
No mar, há lendas que são assombradas por fantasmas marítimos, que perambulam pelas águas à procura de vingança. Uma dessas lendas é a de Kainan Hōshi, um espírito vingativo que assombra as Ilhas Izu.
Uma história vingativa
Kainan Hōshi originou-se de um incidente que ocorreu em 1628, onde o governador da Ilha Hachijō, Toyoshima Tadamatsu, foi vítima de um complô para assassiná-lo. Seu espírito vingativo se tornou um Onryō, e desde então ele percorre as ilhas à procura de vingança.
Onde e quando aparecem
Kainan Hōshi são fantasmas de vítimas de naufrágios que chegam às terra na 24ª noite do 1º mês do antigo calendário lunar. Nas Ilhas Izu, o 24º dia do 1º mês é um dia de jejum ritual, e as pessoas não vão trabalhar, e devem ficar em casa e permanecer em silêncio o dia todo.
Como é a interação
Na noite do 24º, os Kainan Hōshi vêm à terra, e os residentes preenchem as frestas das suas portas e janelas com folhas perfumadas de false holly e mock orange. No dia seguinte, as ramas são queimadas ceremonialmente. Na Ilha Miyake, eles percorrem as casas e cantam “Dê-nos pratos, dê-nos panelas, ou então dê-nos uma criança humana!”. No Izu Ōshima, são chamados de Hiimisama e cultuados em um santuário local. Uma única família é responsável por receber o Hiimisama como convidado. Quem desobedecer às superstições pode perder a capacidade de falar, ou sofrer de doenças psicológicas que necessitam de hospitalização.
O que significa para as Ilhas Izu
Kainan Hōshi traz um misto de medo e reverência para as Ilhas Izu. Embora sejam temidos por sua vingatividade, existe também um forte sentimento de respeito. Esta lenda é um lembrete do poder do mar e do respeito que deve ser dado às criaturas da água.
O que são Kainan Hōshi?
Kainan Hōshi são fantasmas de vítimas de naufrágios que perambulam pelo mar ao redor das Ilhas Izu.
Quais são as superstições relacionadas aos Kainan Hōshi?
As pessoas não devem sair de casa e permanecer em silêncio durante o 24º dia do 1º mês do calendário lunar. As frestas das portas e janelas devem ser preenchidas com folhas perfumadas de false holly e mock orange. Na noite do 24º, os Kainan Hōshi vêm à terra. No dia seguinte, as ramas são queimadas ceremonialmente.
Onde é que eles surgiram?
Kainan Hōshi originou-se de um incidente que ocorreu em 1628, onde o governador da Ilha Hachijō, Toyoshima Tadamatsu, foi vítima de um complô para assassiná-lo. Seu espírito vingativo se tornou um Onryō.
Como eles são recebidos nas Ilhas Izu?
Na Ilha Miyake, eles percorrem as casas e cantam “Dê-nos pratos, dê-nos panelas, ou então dê-nos uma criança humana!”. No Izu Ōshima, são chamados de Hiimisama e cultuados em um santuário local.
O que acontece se alguém desobedecer às superstições?
Qualquer pessoa que desobedecer às superstições pode perder a capacidade de falar, ou sofrer de doenças psicológicas que necessitam de hospitalização.
Quem recebe o Hiimisama como convidado?
Uma única família é responsável por receber o Hiimisama como convidado.
Quais outros fantasmas marítimos são comparáveis a Kainan Hōshi?
Assim como o Funa Yūrei, Umi Bōzu, e outros fantasmas marítimos, eles compartilham as mesmas características dos Raihōjin, que são deuses que visitam durante o Ano Novo.