Quem era o Deus Maia da Morte e Destruição?

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Hoje traremos para vocês um pedaço da cultura Maia, contando um pouco sobre Ah Puch, o deus maia da morte e destruição, falaremos neste texto um pouco sobre quem ele é, o que faz, o que sofreu, como aparece e é representado, sua relação com a coruja, entre algumas outras curiosidades sobre ele.

Ah Puch, Deus Maia da Morte e Destruição

Também conhecido por nomes como “Yum Cimil, Hun Ahau e Kisim” era o Imperador do Metnal, o 9° círculo do submundo, que era conhecido por “Xibalba”, lugar considerado o nível mais infernal do submundo.

Ah Puch, Deus Maia da Morte e Destruição
Ah Puch. Fonte/Reprodução: wikipedia.

Tinha uma aparência descrita como cadavérica ou em decomposição, e seu crânio lembra algumas vezes uma coruja e outras um jaguar, ele usava guizos como adorno e em algumas de suas representações era mostrado com a barriga muito inchada e em estado de decomposição avançado, cheio de feridas e com a pele com manchas negras, que mostravam seu apodrecimento.

Uma de suas características era bem representada em suas vestes, pois usava um colar feito com olhos e uma espécie de coroa ou tiara, feita de extrusão de olhos.

Como Ah Puch punia os malfeitores?

Como uma característica peculiar e única, o deus maia da morte e destruição tinha um certo gosto no que fazia, além de gostar de transfigurar os ditos malfeitores em animais domésticos, para serem úteis, sua principal forma de punição era incinerar a alma desses indivíduos, mas o que ninguém sabe é que ele tem o hábito de caçar pessoas que antes haviam falhado e os transformava em macaco-aranha.

Algumas histórias contam que o deus maia da morte e destruição vive no submundo como forma de punição por matar o deus Itzamna, mas o que Ah Puch não imaginava é que o deus superior ressuscitaria, e por conta desse confinamento Ah Puch permanece constantemente irritado e de vez em quando chuta as colunas da terra e assim promove os terremotos.

Qual relação do Deus Maia da Morte e Destruição com a Coruja?

Algumas pessoas relacionam o som que uma coruja faz durante a noite, com os gritos horripilantes de Ah Puch, o deus maia da morte e destruição, além claro do fato de que ele usava corujas como mensageiras entre o mundo mortal e o mundo dos mortos.

Como era cultuado o Deus Maia da Morte e Destruição?

Textos antigos dizem que os sacerdotes cultuavam o deus maia da morte e destruição, solicitando que ele afastasse a mortalidade deles e nessas festividades humanos caminhavam sobre a brasa ardente, que tinha a função de representar o chão por onde Ah Puch caminhava em Xibalba.

Há também o fato de que ele era o patrono cultuado no dia de Kimi “dia de morte” e também era conectado a seres licantropos e acompanhantes de alma “wayob”, por meios de xamãs que festejam em cerimônias durante um transe.

Essas foram algumas curiosidades sobre Ah Puch, o deus maia da morte e da destruição,

citamos acima sobre como ele e, o quão são horripilantes suas vestimentas, como ele gosta de punir os malfeitores, os hábitos que ele tem, a forma cultuado, além do motivo de viver no submundo. 

Também contamos um pouco sobre a crença de que os terremotos que são catástrofes naturais são na verdade reações causadas por ele, segundo a cultura Maia.

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