Tudo sobre o Deus Anúbis, o guia dos mortos!

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Se você gosta da mitologia egípcia, é muito provável que já tenha ouvido falar do Deus Anúbis, que é um dos mais conhecidos dentro da mitologia. Porém, caso ainda não tenha conhecimento, venha saber tudo que precisa a respeito do Deus Anúbis, que é considerado como o guia dos mortos!

A história do Deus Anúbis

Anúbis, também chamado de Inpu ou Anpu, era considerado o Deus dos mortos e da mumificação, ou seja, o responsável por guiar os mortos para o além. Apesar de ser o primeiro deus relacionado à morte, ele acabou tendo suas atribuições confundidas com as de Osíris. A partir do momento que Osíris foi crescendo dentro da mitologia egípcia, Anúbis tornou-se uma espécie de ajudante dele.

A história do Deus Anúbis
Historia. Fonte/Reprodução: original.

Existem histórias variadas a respeito dos pais de Anúbis. Muitos alegam que ele era filho de Néftis, deusa da noite, e Osíris. Vale ressaltar que Néftis e Osíris eram irmãos e que ambos eram casados com outros irmãos, Seth e Ísis, respectivamente. Após descobrir a traição, Seth matou e esquartejou Osíris; Ísis, por sua vez, ressuscitou o marido em condições especiais, levando-o a viver no submundo. Por outro lado, há versões dentro da mitologia que afirmam que Anúbis era filho de Hesat e Bastet.

Anúbis foi casado com Anput, deusa dos funerais, e teve uma filha com ela, Kebechet.

Simbologia

Após Osíris ocupar o local que antes era de Anúbis, este passou a ser responsável por fazer o embalsamento dos corpos e pela preparação dos rituais de morte. Sendo uma espécie de guardião dos túmulos, Anúbis realizava vinganças contra aqueles que violassem, de alguma maneira, tais locais.

Deus Anúbis: o condutor dos mortos

Anúbis era o responsável por levar as almas dos mortos até a deusa da justiça, Maat. Ao encontrá-la, o falecido precisava fazer uma espécie de confissão negativa. Neste tribunal, Osíris era o presidente. Quando o coração do morto era mais pesado que a pena que Maat trazia, ele era devorado por Ammit, o Deus leão. Tal situação ocorria pelo fato de o coração dessa alma estar cheio de maldade.

Representação do Deus Anúbis

Assim como outros deuses da mitologia egípcia, Anúbis era representado de variadas formas, sendo a mais comum delas, o corpo de um homem e com uma cabeça de chacal. À sua esquerda, ele portava uma chave, que era usada para abrir as portas do submundo; já à sua direita, estava segurando um cetro. Anúbis sempre estava com um chicote atrelado às suas vestes.

Este tipo de representação pode ser explicado pelo fato de que, naquela época, as covas eram rasas, então, chacais e cães eram utilizados para afugentar possíveis saqueadores dos túmulos.

O Culto ao Deus Anúbis

O culto a Anúbis era realizado, em sua maioria, no Egito, onde alguns santuários foram levantados em homenagem a ele. A cidade de Saka, no Egito, era uma das principais localidades onde Anúbis era cultuado. Porém, vale ressaltar que ele virou o Deus patrono de Mênfis, outra cidade egípcia.

Existiam outras formas de se cultuar Anúbis, destacando-se as seguintes:

  • sacerdotes faziam o uso de máscaras de chacais no período de rituais;
  • as pessoas utilizavam amuletos que possuíam referências ao Deus Anúbis;
  • muitas vezes, colocavam-se imagens de Anúbis nas tumbas, já que acreditavam que ele tinha um papel importante no processo da morte.

O Deus Anúbis é, sem dúvida, um Deus muito importante para a mitologia egípcia, principalmente, devido a sua ligação com a morte. Anúbis, além de ser chamado de Deus da morte, também ganhou o título de “mestre dos segredos”, visto que ele sabia o que existia após a morte, o que os mortos poderiam esperar e aguardar depois da sua passagem.

2 Comentários
  1. Quem foi Bastet?

    […] feito com gatos que lhe serviam de oferenda. Após mumificar os gatos, os bichos eram queimados nos santuários dedicados à deusa. Além disso, era comum ter muitos gatos que perambulavam nas dependências dos templos, […]

  2. […] deus Ptah, no entanto, não fazia parte do tribunal de Osíris porque atendia outra finalidade: era patrono de todos aqueles que trabalhavam com as mãos […]

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